segunda-feira, 26 de julho de 2021

Analise: Sword Art Online (parte 1)

 Olá galerinha dramática, tudo bem com vocês?

Estou voltando a publicar no blog e resolvi rever algumas velhas análises que eu fiz e dar uma melhorada, dar uma visão mais critica as obras que estou trabalhando. Para começar resolvi começar por Sword Art Online. 

Já fim uma análise antiga dele que vocês podem conferir aqui, mas com o passar do tempo mudei um pouco minha visão sobre o anime.

Sword Art Online (2012) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Vamos começar resumindo do que se trata a obra. Lembrando que iremos falar apenas da primeira parte do anime.

Neste anime estamos em 2022 e a tecnologia de imersão chegou a um ponto fantástico com o console NerverGear, um capacete de realidade virtual aumentada que te faz sentir como se estivesse dentro de um jogo.

Kirito, um jovem que participou do test Beta e se destacou no jogo entra animado no jogo recém lançado "SWORD ART ONLINE" ou como chamam SAO. Mas após poucas horas de jogo, ele percebe que não tem como sair, Ao perceber isso ele e os 10000 outros jogadores que entraram acabam voltando a cidade principal do jogo e são abordados pelo criador do jogo Akihiko Kayaba, o qual fala que o único modo de sair desse jogo é terminar os 100 andares existentes, e que caso morram no jogo irão morrer também na vida real. Os que tentarem sair de outro modo, seja alguém de fora retirar o capacete, ou qualquer outra maneira, irão receber uma onda elétrica do Nerer Gear e seus cérebros serão fritados e também morrerão.  

O anime que tem uma proposta interessante e que tem artes bem desenhadas. O anime apresenta o jogo em que existem 100 andares que representam os níveis e que para avançar de nível é necessário encontrar explorar os recursos existentes e encontrar uma dungeon e enfrentar um chefe para ter acesso ao próximo andar.

Ao decorrer do anime são apresentadas vários personagens, que são jogadores que também estão presos e eles acabam por se relacionar, sendo que nem todos os jogadores decidem se arriscar, muitos decidem não correr riscos e levar uma vida pacata dentro do jogo. Por outro lado, existem jogadores que representam um "lado escuro", onde eles decidem enfrentar e eliminar outros jogadores, sabendo que isso irá resultar na morte do jogador na vida real. Este ponto é algo bem interessante e tenta mostrar como o ser humano pode tomar diferentes posições diante de uma situação, seja tomando uma posição mais neutra, seja se mostrando como um vilão que decide ir contra o bem dos seus iguais e decide ir contra a coletividade, não tendo escrúpulo, não se importando nem mesmo se suas ações resultam na perda de uma vida.

 O protagonista do anime é o personagem Kirito, um jogador que participou da fase de testes do jogo e que já está habituado com os comandos e acaba por se tornar um dos melhores jogadores (o melhor na verdade) e decide ser um jogador solo, não participando de guildas no decorrer do jogo, apenas quando não é possível avançar mais.  No decorrer da história ele acaba se apaixonando por Asuna, outra jogadora e esse é um dos elementos mais interessantes do anime e um dos principais pontos do enredo.

 Mas como nem tudo no mundo são flores, o anime acaba por ter um problema grave de desenvolvimento. Tudo é apresentado com pressa, não há tempo para o desenvolvimento para muitos personagens e o universo do jogo é apresentado de maneira muito superficial, pulando vários andares e mostrando muito pouco das aventuras que os personagens enfrentam. O final do anime da primeira parte tenta surpreender quem está assistindo por meio de uma reviravolta do enredo, mas mesmo isso não é suficiente para salvar o roteiro que se mostra pouco profundo. A segunda parte da primeira temporada também é bem corrida e mostra-se menos interessante que a primeira (opinião do autor)

Deste modo temos um anime com grande potencial, que se fosse bem desenvolvido poderia ser o anime favorito de muitos, apresenta uma história corrida acaba sendo algo pouco profundo, não explorando bem a premissa que é dada aos fãs e que traz uma segunda parte um tanto quanto desnecessária.

Talvez se a primeira parte tivesse se estendido por todos os episódios da primeira temporada, e deixado a segunda parte para uma segunda ou para um filme, o anime poderia ter entrado pra lista de favoritos de muita gente e alcançado um sucesso muito maior.

De todo modo, ainda é um anime com uma proposta que te deixa pensando como seria se pudéssemos estar tão imersos dentro de um jogo, algo que é o sonho de muitos gamers por ai e que num futuro pode ser alcançado por meio das tecnologias de realidade virtual, mas também mostra outro lado, os riscos de se confiar na cegamente na tecnologia.

Mesmo com o problema apresentado não é um anime ruim, ainda se mostra um anime divertido e com personagens cativantes, mas infelizmente acabou sendo "desperdiçado" visto a falta de desenvolvimento.

Por hoje é só pessoal.

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